MUNDO EXTERIOR, MUNDO INTERIOR



A maioria das pessoas abandona o caminho do crescimento individual porque em algum ponto a carga da dor se tornou pesada demais para ser suportada.

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É aquilo a que o psicólogo Carl Jung chamou de “sombra”. Contém todas as nossas facetas que tentamos esconder ou negar; os aspectos sombrios que julgamos não serem aceitáveis para a família, para os amigos e, mais importante, para nós mesmos. O lado sombrio está calcado profundamente em nossa consciência, escondido de nós e dos outros. A mensagem transmitida desse local oculto é simples: há alguma coisa errada comigo. Não estou bem. Não sou atraente. Não mereço ser bem-sucedido. Não tenho valor.

Muitos de nós acreditamos nessas mensagens. Cremos que, se olharmos bem de perto o que jaz nas profundezas do nosso ser, acharemos alguma coisa horrível. Evitamos nos aprofundar com medo de descobrir alguém com quem não consigamos conviver. Temos medo de nós mesmos. Tememos qualquer pensamento ou sentimento que tenhamos recalcado em algum momento. Diversas pessoas estão de tal forma inconscientes desse medo que só conseguem vislumbrá-lo quando refletido. Nós o projetamos no mundo, na família, nos amigos e em estranhos. O medo está arraigado tão profundamente que a única maneira de lidar com ele é escondê-lo ou negá-lo. Nós nos tornamos grandes impostores que enganam a si mesmos e aos outros. Somos tão bons nisso que realmente esquecemos que estamos usando máscaras para esconder nossas personalidades autênticas. Acreditamos que somos as pessoas que vemos no espelho ou que somos nosso corpo e nossa mente. Mesmo depois de anos observando nossos relacionamentos, carreiras, dietas e sonhos fracassarem, continuamos a abafar essas mensagens internas perturbadoras. Dizemos a nós mesmos que estamos bem e que as coisas vão melhorar. Colocamos vendas nos olhos e abafadores nos ouvidos para poder manter vivas as historias que criamos. Não estou bem. Não sou atraente. Não mereço ser bem-sucedido. Não tenho valor.

Em vez de tentar suprimir nossas sombras, precisamos revelar, reconhecer e assumir as coisas que mais tememos encarar. Ao empregar a palavra “reconhecer”, estou me referindo a ter conhecimento de que uma determinada característica pertence a você. “A sombra é que detém as pistas”, diz o conselheiro espiritual e escritor Lazaris. “Ela também possui o segredo da mudança, mudança que pode chegar ao plano celular ou até mesmo afetar o seu DNA”. Nossas sombras são detentoras da essência daquilo que somos; guardam os nossos bens mais preciosos. Ao encarar esses aspectos de nós mesmos, ficamos livres para viver nossa gloriosa totalidade: o lado bom e o mau, a escuridão e a luz. Ao assumir tudo o que somos, alcançamos a liberdade para decidir o que fazer neste mundo. Enquanto continuarmos a esconder, mascarar e projetar o que está em nosso interior, não teremos liberdade de ser nem de escolher.

Nossas sombras existem para nos ensinar, guiar e abençoar com nosso eu completo. São fontes que devem ser expostas e exploradas. Os sentimentos que abafamos estão ansiosos para se integrar a nós mesmos. Eles são prejudiciais apenas quando reprimidos: podem surgir de repente nas ocasiões menos oportunas, e seus botes repentinos vão incapacitá-lo nas áreas mais importantes da sua vida.

Sua vida se transformará quando você fizer as pazes com sua sombra. A lagarta se tornará, surpreendentemente, uma linda borboleta. Você não precisará mais fingir ser alguém que não é. Não será mais necessário provar que você é o máximo. Quando assumir sua sombra, você deixará de viver num constante estado de temor. Descubra os dons da sua sombra e finalmente você revelará seu verdadeiro eu em toda a sua glória e terá a liberdade para criar o tipo de vida que sempre quis.

Toda pessoa nasce com um sistema emocional saudável. Ao nascer, nos amamos e nos aceitamos, sem fazer julgamentos sobre quais são as nossas partes boas e quais as ruins. Ocupamos a integridade do nosso ser, vivendo o momento e expressando livremente o nosso eu. À medida que crescemos, começamos a aprender com as pessoas à nossa volta. Elas nos dizem como agir, quando comer, quando dormir, e começamos a fazer distinções. Aprendemos quais são os comportamentos que nos garantem aceitação e quais os que provocam rejeição. Aprendemos ao conseguir uma resposta imediata ou quando nossos apelos não são atendidos, da mesma forma que passamos a confiar nas pessoas que nos rodeiam ou a odiá-las. Aprendemos o que é consistente e aquilo que é contraditório; quais as características aceitáveis em nosso meio e as que não o são. Tudo isso nos desvia da possibilidade de viver o momento e impede que nos expressemos livremente.

Precisamos reviver a experiência da nossa fase de inocência que nos permite aceitar tudo o que somos a cada momento, pois só dessa forma teremos uma existência saudável, feliz e completa. Esse é o caminho. No livro de Neale Donald Walsch, Conversando com Deus, Deus diz:

O amor perfeito está para o sentimento como o branco total
está para a cor. Muitos pensam que o branco é a ausência
de cor, mas não é. Na verdade, é a abrangência de todas as
cores. O branco é feito de todas as cores combinadas. Assim
também, o amor não é a falta de emoção (ódio, raiva, desejo,
ciúme, dissimulação) mas a soma de todos os sentimentos.
É a soma total, o montante agregado, o todo.


O amor é abrangente: aceita toda a ordem de emoções humanas – as emoções que escondemos e aquelas que tememos. Jung disse, certa vez: “Prefiro sentir-me inteiro do que ser bom”. Quantos de nós traíram a si mesmos para serem bons, amados e aceitos?

A maioria das pessoas foi educada para acreditar que tem boas e más qualidades, portanto, para serem aceitas, são obrigadas a se livrar das más qualidades ou, pelo menos, a ocultá-las. Essa maneira de pensar ocorre quando começamos a individualizar as coisas, como é o caso do momento em que passamos a distinguir nossos dedos das grades do berço e percebemos a diferença entre nós e nossos pais. Mas, à medida que crescemos, nos damos conta de uma verdade ainda maior – que espiritualmente estamos todos ligados. Todos nós fazemos parte de cada pessoa. Desse ponto de vista, devemos perguntar se realmente há partes boas e más em nós mesmos. Ou são todas partes necessárias para formar um todo? Como saber o que é bom sem conhecer o que é mau? Como reconhecer o amor sem viver o ódio? Como podemos ser corajosos sem ter sentido medo?

O modelo holográfico do Universo nos dá uma visão revolucionaria da relação entre o mundo interior e o exterior. Segundo essa teoria, cada pedaço do Universo, não importa em quantas fatias nós o dividirmos, contém a inteligência do todo. Nós, como seres humanos, não estamos isolados e dispersos. Cada pessoa é um microcosmo que reflete e contém o macrocosmo. “Se isso for verdade”, diz o pesquisador de mentes Stanislav Grof, “então todos nós temos potencial para ter acesso experimental, direto e imediato a virtualmente qualquer aspecto do Universo, estendendo nossas capacidades bem além do alcance de nossos sentidos”. A marca impressa do Universo inteiro está contida em todos nós. Como declara Deepak Chopra, “Não estamos no mundo, mas o mundo está dentro de nós”. Cada um possui todas as qualidades humanas. Podemos ser tudo aquilo que vemos ou concebemos, e o propósito da nossa jornada é restaurar a integridade individual.

O santo e o cínico, o divino e o diabólico, o corajoso e o covarde: todos esses aspectos permanecem latentes em nós e vão agir, se não forem reconhecidos e integrados em nossa psique. Muitas pessoas têm medo tanto da luz quanto da escuridão; temem olhar para dentro de si mesmas, e o temor levanta muros tão espessos que perdemos a noção de quem realmente somos.

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Jung, antes de mais nada, usou a palavra “sombra” para se referir àquelas partes da nossa personalidade que foram rejeitadas por medo, ignorância, vergonha ou falta de amor. Sua noção básica de sombra era simples: “a sombra é aquela pessoa que você não gosta de ser”. Ele acreditava que a integração da sombra causaria um impacto profundo, capacitando-nos a redescobrir uma fonte mais profunda da nossa própria vida espiritual. “Para fazer isso”, disso Jung, “somos obrigados a lutar com o mal, confrontar a sombra, para integrar o diabo. Não temos outra escolha”.

Você precisa mergulhar na escuridão para trazer para fora a sua luz. Quando reprimimos qualquer sentimento ou impulso, também estamos reprimindo seu pólo oposto. Ao negar nossa fealdade, perdemos nossa beleza. Se negamos nosso medo, minimizamos nossa coragem. Se nos recusamos a ver nossa ganância, reduzimos nossa generosidade. Nossa grandeza completa é maior do que conseguimos conceber. Se você acreditar, como eu, que temos a marca impressa de toda a humanidade dentro de nós, então será capaz de ser a pessoa mais admirável que já conheceu, e, ao mesmo tempo, o pior ser que já chegou a imaginar. Este livro o ensinará a fazer as pazes com esses aspectos às vezes contraditórios de você mesmo.

Meu amigo Bill Spinoza, um instrutor de grupo de estudos superiores da Landmark Education, diz: “Aquilo com que você não consegue coexistir não o deixará existir”. Você precisa aprender a deixar que tudo o que você é exista. Se quiser ser livre, antes de tudo tem de “ser”. Isso significa que precisamos parar de nos julgar. Devemos nos perdoar por sermos humanos, imperfeitos. Porque, ao nos julgar, estamos automaticamente julgando os outros. E o que fazemos com os outros fazemos com nós mesmos. O mundo é um espelho de nós mesmos. Quando conseguimos nos aceitar e nos perdoar, fazemos a mesma coisa com os outros. Essa foi, para mim, uma dura lição a ser aprendida.

Treze anos atrás, acordei deitada no chão frio de mármore do meu banheiro. Meu corpo doía e meu hálito cheirava mal. Quando me levantei e olhei no espelho, percebi que não poderia continuar assim. Estava com 28 anos e ainda esperava que alguém aparecesse para cuidar de mim até que eu melhorasse. Mas, naquela manhã, me dei conta de que ninguém viria. Nem minha mãe, nem meu pai, nem meu príncipe encantado montado no seu cavalo branco. Eu estava numa encruzilhada, no vício das drogas. Sabia que em breve teria de escolher entre a vida e a morte. Ninguém poderia fazer essa escolha por mim. Ninguém mais poderia afastar meu sofrimento. Ninguém seria capaz de me ajudar até que eu fizesse isso comigo mesma. A mulher diante do espelho me causou um choque. Percebi que não tinha idéia de quem era ela, como se a estivesse vendo pela primeira vez. Cansada e assustada, fui até o telefone e pedi ajuda.

Minha vida mudou drasticamente. Naquela manhã, decidi ficar bem, sem me importar com quanto tempo isso levaria. Depois de terminar um programa de tratamento de 28 dias, estabeleci uma verdadeira odisséia para me recuperar por dentro e por fora. Parecia uma tarefa monstruosa, mas eu não tinha escolha. Cinco anos mais tarde, e tendo gasto aproximadamente 50.000 dólares, tornei-me uma pessoa diferente. Tinha me livrado dos meus vícios, trocado de amigos e mudado meus valores; porém, quando estava em silêncio, meditando, eu sentia que ainda havia partes de mim que não estavam bem, das quais queria me livrar. O problema é que eu ainda me odiava.

Parecia inacreditável que uma pessoa possa freqüentar grupos de terapia durante 11 anos, encontros de grupos de recuperação de viciados, fazer tratamentos para dependência, consultar hipnotizadores e acupunturistas, tentar a experiência de renascimento, participar de grupos de transformação, retiros budistas e sufistas, ler centenas de livros, assistir a fitas de visualização e meditação e ainda detestar uma parte do que ela é. Apesar de gastar um tempo enorme e aquela elevada quantia de dinheiro, percebi que eu tinha muito trabalho pela frente.

Finalmente, tive um estalo. Eu estava em um seminário intensivo de liderança conduzido por uma mulher chamada Jan Smith. A certa altura, eu estava falando em pé, diante de um grupo, quando de repente Jan olhou para mim e disse: “Você é mandona”. Meu coração afundou. Como ela sabia? Eu tinha consciência de que era assim, mas estava tentando desesperadamente me livrar dessa parte do meu ser. Havia me empenhado bastante para ser doce e generosa a fim de compensar esse horrível traço de caráter. Então, sem emoção, Jan me perguntou por que eu odiava essa parte de mim mesma. Sentindo-me pequena e idiota, disse-lhe que era a parte que me causava mais vergonha, que o fato de ser mandona só me causara outros sofrimentos. Jan, então afirmou: “O que você não assume toma conta de você”.

Eu conseguia perceber como estava dominada pela idéia de ser mandona, preocupava-me o tempo todo essa faceta do meu caráter, mas ainda não queria assumir isso. “O que há de bom em ser mandona?”, ela me perguntou. Tanto quanto eu podia perceber, não havia nada de bom nisso. Mas ela disse, então: “Se você estivesse construindo uma casa, os empreiteiros houvessem estourado o orçamento e a obra apresentasse um atraso de três semanas, você acha que ajudaria ser um pouquinho mandona?” Evidentemente, eu concordei. “Quando você precisa devolver mercadorias em seu trabalho, ajuda ser durona, às vezes?” Mais uma vez, concordei. Jan me perguntou se eu conseguira perceber que, às vezes, ser mandona não só é útil, mas é uma grande qualidade com a qual podemos contar em determinadas situações. De repente, essa parte mim mesma – que eu tentara desesperadamente esconder, negar e suprimir – ficou liberada. Todo o meu corpo pareceu diferente. Era como se eu tivesse tirado um enorme peso de meus ombros. Jan havia captado esse aspecto da minha personalidade e me mostrara que isso era um talento, e não algo de que devesse me envergonhar. Se eu permitisse que essa parte existisse, não precisaria mais representar. Seria capaz de usá-la, em vez de ser usada por ela.

Depois desse dia, minha vida nunca mais foi a mesma. Mais uma peça do quebra-cabeça da recuperação havia se encaixado. “Aquilo a que você resiste, persiste”. Eu escutara isso tantas vezes, mas jamais entendera por completo a profundidade dessa afirmação. Ao resistir à “mandona” que existia em mim, eu mantivera isso trancado. No momento em que aceitei essa condição e a vi como um dom, afrouxei minha resistência, e isso deixou de ser um problema e tornou-se uma parte saudável e natural do meu ser. Agora, não preciso ser mandona o tempo todo, mas, nas ocasiões apropriadas, como acontece às vezes no mundo em que vivemos, posso usar essa qualidade para me proteger.

Esse processo me pareceu milagroso, por isso fiz uma lista de todas as partes de mim mesma das quais não gostava e trabalhei para descobrir o lado bom delas. Tão logo fui capaz de perceber os valores positivos e negativos de cada aspecto meu, consegui diminuir minhas resistências e deixar que essas partes existissem livremente. Ficou evidente que esse processo não se destina a nos livrar de coisas das quais não gostamos em nós mesmos, mas a fazer-nos descobrir o lado positivo desses aspectos e integrá-los em nossa vida.

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Depois de considerar um novo modelo para compreender nossa vida interior e exterior – o modelo holográfico do Universo -, podemos começar a agir, aplicando o que aprendemos para revelar as faces ocultas do nosso lado sombrio. Empreenderemos em seguida a tarefa de nos apossar das qualidades da nossa sombra, responsabilizando-nos por elas, aprendendo quais são os instrumentos específicos para incorporar a sombra e descobrir os talentos dela e como é possível recuperar o poder sobre partes nossas que entregamos aos outros. Finalmente, exploraremos os caminhos que nos dão condições de nos amarmos e nos nutrirmos e os instrumentos práticos que nos permitem manifestar nossos sonhos e criar uma vida que mereça ser vivida.

Muita gente perde muito tempo em busca da luz e acaba encontrando escuridão. “Uma pessoa não se torna iluminada ao imaginar figuras de luz”, diz Jung, “mas ao tomar consciência da escuridão”.

Fonte: Livro "O Lado Sombrio dos Buscadores da Luz", de Debbie Ford

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NÃO SE CULPE TANTO ASSIM...


Se pegarmos uma criança de três anos, colocarmos no meio da sala e gritarmos com ela, dizendo-lhe que é feia, que não faz nada direito, ignorarmos seus sentimentos, terminaríamos com uma criancinha assustada, sentada no canto da sala, quieta ou gritando e batendo em tudo. Ela agirá de uma dessas duas maneiras e nunca saberemos qual é seu verdadeiro potencial.

Agora, se pegarmos a mesma criança e lhe dissermos o quanto
a amamos, o quanto nos importamos com ela, que é bonita, que ela pode cometer erros enquanto aprende, que estaremos sempre ao seu lado nas horas boas e ruins, o potencial dessa criança será ilimitado.

Você agora deve estar pensando que está lendo um artigo de psicologia infantil, mas enganou-se. É sobre você mesmo que estou falando. Cada um de nós tem uma criança de três anos em seu interior e com freqüência passa a maior parte da vida gritando com ela. Depois ficamos tentando entender porque nada dá certo em
nossa vida.

Se você tivesse alguém que o criticasse o tempo todo, gostaria de estar sempre ao seu lado? Com certeza não! Pode ser que você tenha sido tratado dessa forma quando criança, sendo sempre criticado, tendo que reprimir seus sentimentos e isso é muito triste. Ou ainda, te trataram bem, mas sempre te comparavam a outra criança que você devia seguir como exemplo, ou ainda, te cobravam muito, cobravam notas, comportamentos, atitudes, tudo diferente do que fazia e principalmente, do que sentia, ficando sempre a sensação de que tudo que fazia era errado.

No entanto, isso aconteceu há muito tempo, mas é possível que mesmo não tendo ninguém que o trate dessa forma, você passou a se tratar assim até hoje, sempre se criticando, acreditando que o que faz, fala e sente está errado. Muitas vezes sentindo-se mal, angustiado, detestando-se a si mesmo, punindo-se sempre. Acreditando que seu maior erro foi ter nascido, pois mesmo adulto se sente ainda fazendo tudo errado.

Será mesmo? Será que você não ficou preso a um passado que tanto machucou, mas que não consegue se libertar? É possível que os sentimentos permaneçam, como se acontecessem no tempo presente. Sendo assim, sua auto-estima fica lá embaixo e a culpa lá em cima. Se o passado te machuca ainda, procure se desprender dessas lembranças que te machucam tanto. Deixe tudo no lugar dele: no passado.

Quando não nos aceitamos, não nos amamos, em geral é por nos sentirmos culpados por algo e indignos de qualquer sentimento positivo. Pessoas com esses sentimentos vivem se culpando nas mais diversas situações e pelos mais diferentes motivos. Culpam-se pelo que fazem, deixam de faze, pelo que pensam e até pelo que sentem. E isso faz muito mal.

Muitas vezes abdicamos de coisas valiosas para nós, como se nos puníssemos de uma culpa inconsciente, com origem em alguma época de nossa vida. Afinal, para que fazermos algo que nos dê prazer, alegria, satisfação se nos sentimos tão sem valor? Como se o fato de estar feliz, fazer o que se gosta, buscar o que se acredita fosse pura "perda de tempo". Tudo o que diverte e dá prazer é considerado errado para quem se sente culpado. É como se tivesse uma voz soando lá no fundo, sempre dizendo: "você não merece, você não é capaz". Cada vez que ouvir isso dentro de você, reaja e pense: "Eu sou capaz, sim!".

Passamos então a viver em função dos outros, seja pai, mãe, marido, esposa, filhos etc. Tentamos agradar a todos, como que para provar a nós mesmos que temos algo de bom para dar. Sempre esperando que alguém reconheça nosso valor e nos faça acreditar que somos importantes. Como se o reconhecimento dessas pessoas sobre o que você faz de bom fosse o suficiente para torná-lo bom o bastante para que alguém o ame e o aceite. E quando não há o reconhecimento de alguém, surge a insatisfação, frustração e, novamente, a culpa e a certeza de não se ter nada de bom a oferecer. Com isso o tempo passa e deixamos de lado nossa própria vida, nossas vontades, nossos desejos e sonhos.

O que falta na verdade é aprender a reconhecer o seu próprio valor, acreditar que pode mudar o que te faz sofrer e se libertar de um passado que tanto machuca, aprisiona e que compromete o relacionamento atual. É preciso se libertar da necessidade de ser aprovado, reconhecido por pessoas que talvez nunca serão capazes de te dar o que precisa, mas você pode se dar o que ninguém talvez seja capaz: seu próprio amor. Pense nisso!

Coluna assinada por:
Rosemeire Zago
Psicóloga clínica com abordagem
jungiana. Desenvolve o auto conhecimento
e ministra palestras motivacionais.


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SER E ILUMINAÇÃO


(Eckhart Tolle, do livro “Praticando o Poder do Agora”)


Existe uma Vida Única, eterna e sempre presente, além das inúmeras formas de vida sujeitas ao nascimento e à morte. Muitas pessoas empregam a palavra Deus para descrevê-la, mas eu costumo chamá-la de Ser. Tanto "Deus" quanto "Ser" são palavras que não explicam nada. "Ser", entretanto, tem a vantagem de sugerir um conceito aberto. Não reduz o invisível infinito a uma entidade finita. É impossível formar uma imagem mental a esse respeito. Ninguém pode reivindicar a posse exclusiva do Ser. É a sua essência, tão acessível como sentir a sua própria presença. Portanto, a distância é muito curta entre a palavra "Ser" e a vivência do Ser.

O SER NÃO ESTÁ apenas além, mas também dentro de todas as formas, como a mais profunda, invisível e indestrutível essência interior. Isso significa que ele está ao seu alcance agora, sob a forma de um eu interior mais profundo, que é a verdadeira natureza dentro de você. Mas não procure apreendê-lo com a mente. Não tente entendê-lo. Só é possível conhecê-lo quando a mente está serena. Se estiver alerta, com toda a sua atenção voltada para o Agora, você até poderá sentir o Ser, mas jamais conseguirá compreendê-lo mentalmente.

Recuperar a consciência do Ser e submeter-se a esse estado de "percepção dos sentidos" é o que se chama iluminação.

A palavra iluminação transmite a idéia de uma conquista sobre-humana - e isso agrada ao ego -, mas é simplesmente o estado natural de sentir-se em unidade com o Ser. E um estado de conexão com algo imensurável e indestrutível. Pode parecer um paradoxo, mas esse "algo" é essencialmente você e, ao mesmo tempo, é muito maior do que você. A iluminação consiste em encontrar a verda¬deira natureza por trás do nome e da forma.

A incapacidade de sentir essa conexão dá origem a uma ilusão de separação, tanto de você mesmo quanto do mundo ao redor. Quando você se percebe, consciente ou inconscientemente, como um fragmento isolado, o medo e os conflitos internos e externos tomam conta da sua vida.

O maior obstáculo para vivenciar essa realidade é a identificação com a mente, o que faz com que estejamos sempre pensando em alguma coisa. Ser incapaz de parar de pensar é uma aflição terrível, mas ninguém percebe porque quase todos nós sofremos disso e, então, consideramos uma coisa normal. O ruído mental incessante nos impede de encontrar a área de serenidade interior, que é inseparável do Ser. Isso faz com que a mente crie um falso eu interior que projeta uma sombra de medo e sofrimento sobre nós.

A identificação com a mente cria uma tela opaca de conceitos, rótulos, imagens, palavras, julgamentos e definições, que bloqueia todas as relações verdadeiras. Essa tela se situa entre você e o seu eu interior, entre você e o próximo, entre você e a natureza, entre você e Deus. É essa tela de pensamentos que cria uma ilusão de separação, uma ilusão de que existem você e um "outro" totalmente à parte. Esquecemos o fato essencial de que, debaixo do nível das aparências físicas, formamos uma unidade com tudo aquilo que é.

Se for usada corretamente, a mente é um instrumento magnífico. Entretanto, quando a usamos de forma errada, ela se torna destrutiva. Para ser ainda mais preciso, não é você que usa a sua mente de forma errada. Em geral, você simplesmente não usa a mente. É ela que usa você. Essa é a doença. Você acredita que é a sua mente. Eis aí o delírio. O instrumento se apossou de você.

É quase como se algo nos dominasse sem termos consciência disso e passássemos a viver como se fôssemos a entidade dominadora.

A LIBERDADE COMEÇA quando você percebe que não é a entidade dominadora, o pensador. Saber disso permite observar a entidade. No momento em que você começa a observar o pensador, ativa um nível mais alto de consciência.

Começa a perceber, então, que existe uma vasta área de inteligência além do pensamento e que este é apenas um aspecto diminuto da inteligência. Percebe também que todas as coisas realmente importantes, como a beleza, o amor, a criatividade, a alegria e a paz interior, surgem de um ponto além da mente.

VOCÊ COMEÇA A ACORDAR.


LIBERTANDO-SE DA SUA MENTE

A boa notícia é que podemos nos libertar de nossas mentes. Essa é a única libertação verdadeira. Dê o primeiro passo neste exato momento.

COMECE A OUVIR a voz na sua cabeça, tanto quanto puder. Preste atenção principalmente a padrões repetitivos de pensamento, aquelas velhas trilhas sonoras que você escuta dentro da sua cabeça há anos. É isso o que quero dizer com "observar o pensador". É outro modo de dizer o seguinte: ouça a voz dentro da sua cabeça, esteja lá presente, como uma testemunha. Seja imparcial ao ouvir a voz, não julgue nada. Não julgue ou condene o que você ouve, porque fazer isso significaria que a mesma voz acabou de voltar pela porta dos fundos. Você logo perceberá: lá está a voz e aqui estou eu, ouvindo-a e observando-a. Sentir a própria presença não é um pensamento, é algo que surge de um ponto além da mente.

Assim, ouvir um pensamento significa que você está consciente não só do pensamento, mas também de você mesmo, como uma testemunha daquele pensamento. Uma nova dimensão da consciência acabou de surgir.

QUANDO VOCÊ OUVE o pensamento, sente uma presença consciente, que é o seu interior mais profundo, por trás ou por baixo do pensamento. O pensamento, então, perde o poder que exerce sobre você e se afasta rapidamente, porque a mente não está mais recebendo a energia gerada pela sua identificação com ela. Esse é o começo do fim do pensamento involuntário e compulsivo.

Quando um pensamento se afasta, percebemos uma interrupção no fluxo mental, um espaço de "mente vazia". No início, esses espaços são curtos, talvez apenas alguns segundos, mas, aos poucos, se tornam mais longos. Quando esses espaços acontecem, sentimos uma certa serenidade e paz interior. Esse é o começo do estado natural de nos sentirmos em unidade com o Ser, que normalmente é encoberto pela mente.

Com a prática, a sensação de paz e serenidade vai se intensificar. Na verdade, essa intensidade não tem fim. Você também vai sentir brotar lá de dentro uma sutil emanação de alegria, que é a alegria do Ser.

Nesse estado de conexão interior, ficamos muito mais alertas e muito mais despertos do que no estado de identificação com a mente. Estamos presentes por inteiro. Isso também eleva a freqüência vibracional do campo energético, que dá vida ao corpo físico.

Ao penetrarmos mais profundamente nessa área de mente vazia, como ela às vezes é chamada no Oriente, começamos a perceber o estado de pura consciência. Nesse estado, sentimos a nossa própria presença com tal intensidade e alegria que os pensamentos, as emoções, nosso corpo, o mundo exterior - tudo se torna insignificante comparado a ele. No entanto, não é um estado egoísta, e sim generoso. Ele nos transporta para um ponto além do que antes julgávamos ser o nosso "eu interior". Essa presença é essencialmente você e, ao mesmo tempo, muito maior do que você.

EM VEZ DE "observar o pensador", podemos também criar um espaço no fluxo da mente, direcionando o foco da nossa atenção para o Agora. Torne-se bastante consciente do momento.

Isso é profundamente gratificante de se fazer. Agindo assim, desviamos a consciência para longe da atividade da mente e criamos um espaço de mente vazia, em que ficamos extremamente alertas e conscientes, mas não sem pensar. Essa é a essência da meditação.

NA VIDA DIÁRIA é possível pôr isso em prática dando total atenção a qualquer atividade rotineira, normalmente considerada como apenas um meio para atingir um objetivo, de modo a transformá-la em um fim em si mesma. Por exemplo, todas as vezes que você subir ou descer as escadas em casa ou no trabalho, preste muita atenção a cada passo, a cada movimento, até mesmo a sua respiração. Esteja totalmente presente. Ou, quando lavar as mãos, preste atenção a todas as sensações provocadas por essa atividade, como o som e o contato da água, o movimento das suas mãos, o cheiro do sabonete, e assim por diante. Ou então, quando entrar em seu carro, pare por alguns segundos depois que fechar a porta e observe o fluxo da sua respiração. Tome consciência de um silencioso, mas poderoso, sentido de presença.

Para medir, sem errar, o seu sucesso nessa prática, verifique o grau de paz dentro de você.

O passo mais importante na caminhada em direção à iluminação é aprendermos a nos dissociar de nossas mentes. Todas as vezes que criamos um espaço no fluxo do pensamento, a luz da nossa consciência fica mais forte.

Um dia você pode se surpreender sorrindo para a voz dentro da cabeça, como sorriria para as travessuras de uma criança. Isso significa que você não está mais levando tão a sério o que vai pela mente, pois o seu eu interior não depende dela.

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SOMBRA E LUZ



O texto abaixo foi escrito por Neale Donald Walsch (autor de "Conversando com Deus"), como prefácio do livro "O Lado Sombrio dos Buscadores da Luz", de Debbie Ford. Ele mostra-nos, com clareza, que a Sombra e a Luz co-existem no nosso Mundo; co-existem em nosso Ser Interior. Aliás, são dois aspectos necessários para a nossa vivência e aprendizagem. E a aprendizagem está, justamente, no encontro do equilíbrio perfeito desses dois aspectos dentro de nós.

Eleonôra


Quando eu era criança, não me sentia bem comigo mesmo. De fato, havia momentos em que eu realmente detestava ser quem eu era. Acreditava que era o único menino no mundo tão desajeitado, tão incapaz de fazer amigos e tão ridicularizado pela confraria de colegas da qual eu, desesperadamente – e tão sem sucesso -, ansiava por fazer parte.

As coisas não mudaram muito quando me tornei adulto. Sim, pensei que fosse tomar um novo rumo. Até me mudei para uma nova cidade, onde ninguém me conhecia. Onde ninguém ficaria sabendo da minha tendência infantil de me vangloriar para compensar a falta de confiança em mim mesmo. Ninguém teria visto o que os adultos da minha infância chamavam de meu “estouvamento”. E ninguém saberia sobre meu hábito de ser “invasivo”, enchendo o ambiente com minha presença a ponto de ninguém mais sentir que tinha espaço para aparecer. Meu desajustamento social jamais seria descoberto.

Bom, percebi que não adiantava me mudar de cidade, já que eu iria junto.

Até que chegou o dia em que descobri a mim mesmo, num retiro de crescimento individual organizado pelo departamento pessoal da empresa em que eu trabalhava. A coordenadora do retiro me disse alguma coisa que eu jamais esquecerei.

“Tudo aquilo que você chama de erros, todas as coisas de que você não gosta a respeito de si mesmo são seus maiores trunfos”, disse ela. “Eles somente estão amplificados acima do desejado. O botão do volume foi girado um pouco a mais do que deveria, só isso. Basta abaixar um pouco. Logo, você – e todos os demais – verá sua fraqueza como sua fortaleza, seus pontos ‘negativos’ como ‘positivos’. Eles se tornarão excelentes instrumentos, prontos para trabalhar a seu favor, em vez de contra. Tudo o que você tem a fazer é aprender a invocar esses traços de personalidade em doses apropriadas para o momento. Calcule qual é a quantidade necessária de suas maravilhosas qualidades e não libere nada além disso”.

Senti como se tivesse sido atingido por um raio. Nunca ouvi nada parecido, e ainda assim sentia instintivamente que era verdade. Minha bazófia não era nada mais do que confiança amplificada. O que as pessoas chamavam de “estouvamento” ou “imprudência” em minha juventude não era nada além de espontaneidade e pensamento positivo, também ampliados além do exigido. E a atitude invasiva era apenas minha capacidade de liderança, minha agilidade verbal e minha disposição para vencer – todas colocadas três pontos acima do necessário.

Percebi que todos esses aspectos do meu ser eram qualidades pelas quais eu fora elogiado vez por outra. Não era de admirar que eu ficara confuso!

Foi só então, quando olhei para o lado da sombra e vi com clareza por que os outros algumas vezes chamavam meus comportamentos de “negativos”, que também percebi o benefício de cada um deles. Tudo o que eu tinha a fazer era empregar esses comportamentos de forma diferente e não reprimi-los nem rejeitá-los. Simplesmente usá-los de maneira diferente.

Eu agora entendo a extraordinária importância de levar uma vida completa. Isto é, permitir a mim mesmo, em primeiro lugar, perceber e, então, fundir todos os aspectos que me compõem – aqueles que eu e os outros chamamos de “positivos” e aqueles que chamamos de “negativos” – em um magnífico Todo.

Por meio desse processo, finalmente fiz amigos. Mas como demorou para chegar nesse ponto! E como o processo teria sido mais rápido se eu tivesse tido a revelação das visões profundas e da maravilhosa sabedoria deste livro de Debbie Ford.

...

Acredito que a vida deve ser levada com absoluta visibilidade; o que significa com transparência total. Nada escondido, nada negado. Nem mesmo a parte de mim mesmo para a qual não desejo olhar, muito menos conhecer. Se concordar comigo em que a visibilidade é a chave da autenticidade e que a autenticidade é a porta de acesso ao seu Verdadeiro Eu, você agradecerá a Debbie Ford do fundo do coração por este livro, porque ele o conduzirá àquela entrada, atrás da qual se encontra a alegria duradoura, a paz interior e onde seu amor-próprio ocupará um lugar tão vasto que você finalmente encontrará espaço para amar os outros incondicionalmente.

E, uma vez iniciado esse ciclo, você não só mudará a sua vida, mas começará verdadeiramente a transformar o mundo.


Neale Donald Walsch
Ashland, Oregon

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Estou postando um texto que recebi por e-mail. Os grifos são meus, pois representam fielmente algo que se constitui com Verdade para mim, Eleonôra.

A vida colabora com você, na mesma medida que você abre os braços e olha o seu semelhante, como alguém que recebe e doa bênçãos, você também vai receber conforme a sua doação.

Doação não significa somente valores materiais, doação é saber ouvir na hora certa, e esclarecer sem prejudicar ou julgar, doação é dirigir uma palavra para levantar e dar luz a aquele que precisa ouvir e nutrir a alma com paciência e conhecimento.
Doação é compreender as falhas dos outros, sempre desejando que o próximo passo seja acertado, e que o conhecimento das leis da vida seja encaminhado a todos que queiram receber a luz do criador do universo.

CONHECER A SI MESMO OU AUTOCONHECIMENTO É UM ATO DE AMOR, POIS ASSIM DESENVOLVERÁ A PAZ, O EQUILÍBRIO, O AMOR UNIVERSAL SEM PRECEDENTES, SEM PRECONCEITOS, COM LIBERDADE INDIVIDUAL E RESPEITO.

Expandir a consciência interior é um ato de louvor, pois assim cada um enxergará o universo como um lar onde todos fazem parte da luz universal.

A Cabala transforma o mestre na figura mais humilde, pois quanto mais estudamos e aprendemos sobre a vida, o universo e o criador, mais nos aproximamos da luz divina e percebemos como somos parte de um todo iluminado e perfeito, percebemos que o nosso comportamento em relação ao semelhante, em relação aos animais, em relação ao planeta Terra deve ser repleto de compaixão, de amor universal, de harmonia, de união, de gratidão para alcançar um dos pilares mais fortes da Cabala... "Ama a teu próximo como a ti mesmo".

ESTA MÁXIMA SOMENTE PODE SER VIVENCIADA QUANDO O AUTOCONHECIMENTO ABRIR O PORTAL PARA O AMOR PRÓPRIO OU A AUTO-ESTIMA, e assim em seguida amar os outros com a mesma intensidade transformando a mente e o físico em um ser humano espiritual conectado ao criador, ao grande arquiteto, senhor do universo, que envolve a tudo e a todos com sua luz infinita e atemporal.

"Abençoado e sagrado seja Deus, o eterno nosso pai, rei do universo,
Ouve nossa oração e ilumina nossos caminhos e protege o planeta
Terra nossa casa, nosso chão, que sua luz preencha todos os canais
E os portais que habitam os corações de todos os seres humanos".

Agradecimento - Mestre em energias terapêuticas Miriam Zelikowski - Email:clique aqui/www.reiki-cabala.blogspot.com

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O QUE SÃO DRAMAS DE CONTROLE



Os seres humanos disputam a energia.

Fazemos isso a fim de nos erguermos psicologicamente. Acreditamos que precisamos receber atenção, amor, reconhecimento, apoio, aprovação - todas as formas possíveis de energia - dos outros. Adotamos uma maneira de puxar a energia em nossa direção através do tipo de interação que tínhamos com nossos pais quando éramos crianças.
Uma das primeiras providências que precisamos tomar para evoluir conscientemente é nos livrarmos de nossas atitudes, temores, informações erradas e comportamentos passados voltados para o controle do fluxo de energia. No início da vida nos adaptamos inconscientemente ao nosso ambiente. A maneira como nossos pais nos tratavam, e o modo como nos sentíamos perto deles, foi nosso campo de treinamento para aprender a controlar a energia de modo que ela fluísse para nós. O livro A Profecia Celestina nos diz o seguinte:

“Cada um de nós precisa voltar ao passado, recuar à nossa experiência familiar, e descobrir como este hábito se formou. Observar seu início mantém na consciência nossa forma de controlar. Lembre-se de que quase todos os membros da nossa família também estavam atuando num drama, tentando puxar energia de nós, as crianças. É exatamente por isso que tivemos que formar um drama de controle. Tivemos que criar uma estratégia para obter a energia de volta. Sempre desenvolvemos nosso drama particular em função dos membros da nossa família. Não obstante, tão logo reconhecemos a dinâmica de energia da nossa família, podemos passar ao largo dessas estratégias de controle e observar o que estava realmente acontecendo.

Ainda de acordo com o livro citado, existem quatro classificações principais de energia, e elas operam num continuum. Algumas pessoas usam mais do que uma em diferentes circunstâncias, mas todos nós temos um drama de controle dominante que temos a tendência de repetir, dependendo daquele que deu certo com os membros da nossa família primitiva.

Classificação dos Dramas de Controle

O Intimidador

Os intimidadores conseguem que todos prestem atenção neles por meio de uma atitude espalhafatosa, da força física, de ameaças ou de explosões inesperadas. Eles mantêm todo mundo nervoso, com medo de desencadear comentários embaraçosos, irritação, e, nos casos extremos, acessos de cólera. A energia avança na direção dessas pessoas por causa do medo e da desconfiança do "evento seguinte". Os intimidadores sempre dominam a conversa. Eles nos fazem sentir receosos ou ansiosos.

Basicamente egocêntricos, o comportamento dessas pessoas pode variar entre a mania de mandar em todo mundo, falar continuamente, ter um comportamento autoritário, ser inflexível e sarcástico, e ser violento. Os intimidadores são provavelmente os indivíduos mais desligados da energia universal. Eles envolvem inicialmente os outros criando uma aura de poder.

Cada um dos quatro dramas de controle cria uma dinâmica específica de energia chamada de drama combinado. Por exemplo, o drama combinado criado por um Intimidador é basicamente o Coitadinho de Mim - uma dinâmica de energia extremamente passiva. O Coitadinho de Mim, sentindo que o Intimidador está lhe roubando energia numa escala assustadora, tenta interromper o intercâmbio ameaçador assumindo uma atitude submissa e indefesa como: "Olhe só o que você está fazendo comigo. Não me magoe, sou muito fraco." O Coitadinho de Mim está tentando fazer o Intimidador sentir-se culpado a fim de interromper o ataque e recuperar o fluxo de energia. A outra possibilidade para um drama combinado é o Contra-Intimidador. Este drama ocorrerá se a atitude do Coitadinho de Mim não funcionar, ou, o que é mais provável, se a personalidade da outra pessoa também for agressiva. Esta pessoa então reagirá ao Intimidador original. Se seu pai ou sua mãe tiver sido um Intimidador, é bem provável que um dos pais dele ou dela tenha sido um Intimidador ou um passivo Coitadinho de Mim.

O Interrogador

Os Interrogadores são fisicamente menos ameaçadores, mas abatem o espírito e a vontade ao questionar mentalmente todas as atividades e motivações. Críticos hostis, eles buscam maneiras de apontar os erros dos outros. Quanto mais eles se ocupam de suas falhas e erros, mais você os observa e reage a cada movimento deles. Quanto mais você se esforça para provar que está certo ou responder a eles, mais energia você manda na direção deles. Tudo que você disser provavelmente será usado contra você em alguma ocasião. Você se sente como se estivesse sendo constantemente controlado.

Indivíduos hipervigilantes, eles podem ser cínicos, céticos, sarcásticos, atazanadores, perfeccionistas, donos da verdade e até perversamente manipuladores. Eles envolvem inicialmente os outros com sua perspicácia, lógica infalível, fatos e intelecto.

Como pais, os Interrogadores geram crianças Distantes e algumas vezes Coitadinhos de Mim. Os dois tipos querem escapar à fiscalização do Interrogador. Os distantes querem evitar ter que responder (e ter sua energia exaurida) ao constante escrutínio e provocação do Interrogador.

O Distante

As pessoas distantes vivem presas em "seu mundo interior de lutas não o resolvidas, temores e insegurança. Elas acreditam inconscientemente que se parecerem misteriosas ou desligadas, as outras pessoas procurarão agradá-las. Com freqüência solitários, eles se mantêm à distância por medo de que os outros imponham a vontade deles ou questionem suas decisões (como o faziam seus pais Interrogadores). Achando que têm que fazer tudo sozinhos, eles não pedem a ajuda de ninguém. Precisam de "muito espaço" e freqüentemente evitam assumir compromissos. Quando crianças constantemente não lhes era permitido satisfazer sua necessidade de independência nem eram reconhecidos pela sua identidade.

Inclinados a se deslocar para o lado do Coitadinho de mim do continuum, eles não percebem que seu alheamento pode ser a causa de eles não terem o que querem (dinheiro, amor, auto-estima), ou do seu sentimento de estagnação ou confusão. Eles com freqüência encaram seu problema principal como a falta de alguma coisa (dinheiro, amigos, contatos sociais, educação).

Seu comportamento varia entre desinteressado, inacessível, pouco cooperativo, superior, repudiador, contrário e furtivo.

Hábeis em usar o desligamento como defesa, eles tendem a interromper a própria energia através de frases como "sou diferente dos outros", "ninguém realmente compreende o que estou tentando fazer", "estou confuso", "não quero jogar o jogo deles", "se ao menos eu tivesse..." As oportunidades escapolem enquanto eles analisam tudo em excesso. Diante de qualquer indício de conflito ou confrontação, o Distante torna-se vago e pode literalmente desaparecer (filtrando telefonemas ou deixando de cumprir compromissos). Eles envolvem inicialmente as pessoas através de sua persona misteriosa e inacessível.

Os Distantes normalmente geram Interrogadores, mas também podem participar de dramas com Intimidadores ou Coitadinhos de Mim porque estão no centro do continuum.

O Coitadinho de Mim ou a Vítima

Os Coitadinhos de Mim nunca acham que têm poder suficiente para enfrentar o mundo de uma forma ativa, de modo que despertam compaixão, atraindo energia em sua direção. Quando empregam a técnica silenciosa, eles podem escorregar, mas sendo Coitadinhos de Mim, eles fazem tudo para garantir que o silêncio não passe despercebido.

Sempre pessimista, o Coitadinho de Mim chama atenção para si demonstrando preocupação, suspirando, tremendo, mantendo o olhar fixo num ponto distante, respondendo lentamente às perguntas e recontando dramas e crises comoventes. Ele gosta de ser o último da fila e submeter-se à vontade dos outros. Suas duas palavras prediletas são: "Sim, mas..."

Os Coitadinhos de Mim seduzem inicialmente por serem vulneráveis e precisarem de ajuda. No entanto, eles não estão realmente interessados em soluções porque perderiam sua fonte de energia. Eles também podem exibir um comportamento excessivamente obsequioso que acaba por fazer com que eles achem que os outros estão se aproveitando deles e reforçam seu método de obter energia. Na qualidade de adaptáveis eles têm pouca habilidade para estabelecer limites, e podem ser persuasivos, defensivos, ter o hábito de pedir desculpas, explicar várias vezes a mesma coisa, dizer coisas demais e tentar resolver problemas que não lhes dizem respeito. Eles são receptivos a serem tratados como objetos, talvez por sua beleza ou favores sexuais, e depois se ressentem de não serem tratados com consideração.

Os Coitadinhos de Mim sustentam sua posição de vítima atraindo as pessoas que os intimidam. Nos ciclos extremos da violência doméstica, o Intimidador envolve o Coitadinho de Mim em episódios cada vez mais violentos de abuso com relação ao Coitadinho de Mim até que um clímax é atingido. Depois do clímax, o Intimidador recua e pede desculpas, enviando desse modo uma energia que atrai o Coitadinho de Mim de volta ao ciclo.

Do Livro: "Guia de leitura de A Profecia Celestina", de James Redfield e Carol Adrienne


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ORAÇÃO DE CO-CRIAÇÃO


Mario Liani


Eu, (MEU NOME), tenho fé que o meu “Eu Superior” é sempre meu instantâneo, constante e generoso supridor.

Eu, (MEU NOME), tenho fé que o meu “Eu Superior” sempre abre os meus caminhos, ainda que, humanamente, possa parecer que não existam meios.

Eu, (MEU NOME), tenho fé que o meu “Eu Superior” guia sempre todos os meus projetos, mantendo a minha saúde, felicidade e prosperidade.

Eu, (MEU NOME), tenho fé que a minha paz interior está sempre segura com a ajuda do meu “Eu Superior”, que é o meu Eu mais elevado e a parte de Deus que está em mim.

Com licença do Grande Espírito, que tudo rege e tudo governa.

Com licença da Mãe Terra, justa, generosa e dadivosa.

Com licença dos Quatro Elementos, das Quatro Direções Magnéticas e de todos os Devas Supralumínicos, Eu, (MEU NOME), saúdo a todos e honro o fato de estar junto de vocês.
Com licença de todos os meus Guardas e Guias Espirituais e da Grande Fraternidade Branca.

Eu, (MEU NOME), nesta hora e neste momento, convoco todos os Seres de Luz que tutelam os meus caminhos, para lhes pedir afeto, bondade, compreensão, ajuda, conselhos, informação, instrução, sabedoria, Luz, muita Luz, para que juntos possamos percorrer o caminho que foi traçado por nós mesmos, nas mais altas regiões do Espírito.

Através de vocês, Amados Guias, Eu, (MEU NOME), dirijo-me à fonte criadora do Espírito:
Como ser multidimensional que sou, Eu, (MEU NOME), afirmo que eu sou sagrado e mereço estar aqui na Terra, para receber suas respostas, querido Espírito, meu magnífico sócio.

O que posso fazer para ser um melhor sócio seu?
O que quer que eu saiba?
O que deveria fazer agora? Onde deveria estar agora?
O que devo fazer para que aconteçam os eventos adequados na minha vida?
Dá-me as instruções para atuar, dá-me a sincronicidade no meu viver, que me mostre as respostas, e eu lhe responderei estando alerta para evitar acidentes na minha vida.

Eu, (MEU NOME), como ser multidimensional que sou, festejo o meu compromisso de estar neste lugar, pois eu vivo no Agora, tenho a minha paz, tenho a visão da totalidade e sei que as soluções estão esperando até que eu chegue no Agora, pois ao planejar todas as provas que devia assumir nesta vida, desde o mais profundo da minha sabedoria interdimensional, eu criei todas as soluções, pois não há lugar dentro de mim onde a criatividade não se manifeste.

Eu, (MEU NOME), como ser multidimensional que sou, apago agora todos as cláusulas de todos os meus antigos contratos e decreto agora a minha renúncia definitiva a todas as crenças, implantadas ou não, que eu possa ter; eu decreto agora a minha renúncia definitiva a todos os votos e decretos que tenha pronunciado no passado, em qualquer tempo e em qualquer instante. Principalmente, eu renuncio a todos os votos de pobreza, doença, dor, sofrimento, solidão emocional e vazio existencial.

Eu, (MEU NOME), renuncio todos esses votos e decreto que os libero definitivamente de mim, curando e limpando os registros cármicos de todos os meus processos evolutivos.

Eu, (MEU NOME), perdôo, curo e liberto tudo aquilo que, consciente ou inconscientemente, possa retardar ou obstaculizar a completa evolução de todos os níveis multidimensionais do meu ser.

Eu, (MEU NOME), como ser multidimensional que sou, decreto agora a minha evolução pessoal e, portanto, eu co-crio o meu futuro e co-crio a minha própria realidade, pois sempre estou no lugar correto e no momento apropriado.

Em virtude disto, Eu, (MEU NOME), expresso agora a minha intenção de ir onde tenha que ser levado, de acordo com o Plano Divino, e peço que cheguem até mim, juntos e sem esforço, somente os conhecimentos, as pessoas, as oportunidades e os recursos materiais necessários que me permitam manifestar a Vontade Divina nesta realidade física.

Eu, (MEU NOME), como ser multidimensional que sou, escolho usar os novos dons do Espírito para manter-me equilibrado e para ter o poder de eliminar qualquer coisa negativa que tente se interpor no meu caminho. Nada negativo pode me perturbar. Portanto, co-crio que a minha vibração mude e aumente paulatinamente a níveis mais sutis e inter-dimensionais.

Eu, (MEU NOME), co-crio a minha cura física e decreto o despertar da minha memória celular. E, em virtude disto, de maneira adequada e sagrada, dirijo-me agora a você, Querido Corpo: estamos juntos nesta vida e juntos nos curamos, juntos temos o poder de nos imunizarmos de qualquer processo que possa deteriorar a saúde do nosso sistema físico, juntos nos regeneramos, juntos nos rejuvenescemos e juntos temos o poder de retardar a liberação da química hormonal que envelhece, pois juntos desativamos por tempo indeterminado o envelhecimento de nossas células, tecidos, órgãos e funções, e reconectamos no nosso Ser, de forma harmônica e equilibrada, os 12 códigos do DNA, para alcançar os 12 níveis superiores de conhecimento espiritual, emocional, físico e mental.

Da mesma forma, juntos agora ativamos o crescimento e o funcionamento da nossa glândula pineal, para sentir as freqüências mais altas de pensamento, que proporcionam o conhecimento, e para colocar em ação o processo de ascensão que está gravado no nosso DNA. Agora, cada célula nossa já sabe, proclama a sua intenção e atua em conseqüência, mantendo ótimos níveis de constante boa saúde e rejuvenescimento físico, mental, emocional e espiritual nos nossos sistemas.

Eu, (MEU NOME), crio o meu mundo, sou livre do espaço e do tempo, como também faço parte de Tudo o que É. Eu honro esta Terra, honro a minha própria existência, vivo no Agora e aceito a minha realidade presente. Eu aceito o que tenho, aceito o que sou e aceito Ser, pois eu sei que a gratidão pelo momento presente e pela plenitude da vida Agora, é a verdadeira prosperidade que continuamente me é manifestada, de muitas formas.

Portanto, Eu estou em contato permanente com todos os níveis do meu Eu Multidimensional, que desfrutam de total prosperidade material, a qual é manifestada totalmente no nível multidimensional onde agora está esta parte expandida de mim, aqui, Agora, no plano da Terra.

Eu, (MEU NOME), mereço estar aqui, agora, e sou merecedor de muitas coisas boas. Portanto, libero-me e compreendo que mereço a abundância para suprir todos os meus desejos e necessidades, e compreendo que o Espírito está aqui para dar-me amor, paz, equilíbrio, saúde e prosperidade. Somente as coisas boas se aderem a mim, pois eu sou uma peça da Totalidade e sou Perfeito perante o olhar do Espírito.

Nenhuma palavra humana pode mudar o Eu Sou, pois Eu Sou o Que Sou e mereço estar agora, neste lindo lugar chamado Terra.

Eu Sou o Que Sou.
Eu Sou Tudo o Que Sou.
Eu Sou Tudo o Que Sou e Tudo o Que É.
Eu Sou Uno com o Todo.

De acordo com o Plano e com a Vontade Divina, Eu, (MEU NOME), como ser multidimensional que sou, convoco todos os Mestres Ascensos e todos os Seres de Luz que estejam envolvidos com os conhecimentos que deva receber, para que me transmitam a totalidade de tais conhecimentos nos níveis adequados e me indiquem como proceder para a sua interpretação, aplicação e divulgação, para, assim, honrar e co-criar harmoniosamente o matrimônio total com o contrato de aprendizagem que eu mesmo assinei com o Espírito.

Em nome do Espírito, Eu, (MEU NOME), co-crio que enfrento a mudança sem medo e sem participar em nenhuma situação apocalíptica coletiva.

Em nome do Espírito, Eu, (MEU NOME), co-crio as qualidades do perdão e da compaixão incondicional, o amor inter e intrapessoal e a perfeita saúde física, mental e espiritual.

Em nome do Espírito, Eu, (MEU NOME), co-crio a obtenção do conhecimento desta nova energia, com todos os seus alcances, todas as suas ferramentas e no mais puro amor, para utilizá-lo para o meu próprio bem, sabedoria, maestria e para a orientação e o bem de toda a humanidade.

Em nome do Espírito, Eu, (MEU NOME), co-crio a mais alta energia espiritual criadora de todo o tipo de recursos intelectuais, espirituais e materiais, para divulgar corretamente, apropriadamente e com desapego todos os conhecimentos que me serão indicados e para obter sem esforço todos os recursos financeiros que sejam necessários para realizar correta e apropriadamente a minha missão, para viver tranqüilamente, com qualidade de vida, e para compartilhar com outros a minha prosperidade material.

As coisas possivelmente nunca sejam aquilo que pareçam...
Portanto, Eu, (MEU NOME), como ser multidimensional que sou, nesta hora e neste momento, peço ser envolvido na Luz Branca Dourada da Criação, para trabalhar integralmente com a Divina Presença, acima das minhas prováveis crenças ou limitações, para estar permanentemente conectado, com alta percepção e adequada expressão, para atuar sempre de acordo com o Plano Divino da Luz, honrando ao Espírito e aos desígnios superiores do Plano Mestre de Tudo o Que É.

Eu, (MEU NOME), libero completamente e com total confiança o resultado desta afirmação, coloco-o nas mãos do Espírito, do meu Eu Multidimensional e me desapego do processo.

Assim é.



Liani é Numerólogo e, como tal, assessora diretamente pessoas,
grupos e empresas. Vive em Caracas, Venezuela.
Deseja dar a sua opinião? Mande-me um e-mail , ou ligue para os telefones: (Venezuela 58) (212) 235.9841 - (Venezuela 58) (416) 708.4258.
Tradução do Espanhol para o Português: Ana Cristina Moraes Warpechowski
Revisão e Edição: Ana Rachel Salgado

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PRECE SILENCIOSA


De Tobias, canalizado por Geoffrey Hoppe

A oração Silenciosa é um reconhecimento de Tudo O Que É.
Nesta oração eu sei que tudo que eu evoquei foi ouvido pelo espírito e que me foi dado tudo aquilo que pedi.
É um reconhecimento de que minha alma é completa no amor e na graça de Deus.
É um reconhecimento de meu total estado de perfeição e de Ser. Tudo aquilo que desejo, tudo o que quero co-criar, já esta dentro de minha realidade.
Eu a chamo de Prece Silenciosa porque sei que meu ser já está realizado.
Não há necessidade de pedir nada ao espírito, porque tudo já lhe foi dado.


Em meu coração, eu aceito meu Ser Perfeito.
Eu aceito que a alegria que eu quis já esta em minha vida.
Eu aceito que o amor que rezei por ter já está dentro de mim.
Eu aceito que a paz que pedi já faz parte de minha realidade.
Eu aceito que a abundância que procurei já preenche minha vida.

Em minha verdade, eu aceito meu Ser Perfeito.
Eu assumo responsabilidade por minhas próprias criações,
E todas as coisas que estão dentro de minha vida.
Eu reconheço o poder do espírito que está dentro de mim,
E sei que todas as coisas são como devem ser.

Em minha sabedoria, eu aceito meu Ser Perfeito.
Minhas lições foram cuidadosamente escolhidas por mim mesmo,
E agora eu caminho por elas em completa experiência.
Meu caminho me leva em uma jornada sagrada com propósito divino.
Minhas experiências se tornam parte de tudo que há.

Em meu conhecimento, eu aceito meu Ser Perfeito.
Neste momento, eu me sento em minha cadeira de ouro
E sei que sou um anjo de luz.
Eu olho sobre a bandeja dourada- o presente do
espírito-
E sei que todos os meus desejos já foram realizados.

Em amor por mim mesmo, eu aceito meu Ser Perfeito.
Não faço julgamentos nem ponho fardos sobre mim mesmo.
Eu aceito que tudo em meu passado foi dado em amor.
Eu aceito que tudo neste momento vem do amor.
Eu aceito que tudo no meu futuro resultará sempre em amor maior.

Em meu ser, eu aceito minha perfeição.

E assim é.


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PRECE DE GRATIDÃO


Esta oração costumo fazê-la no meu dia a dia.
Eu a tenho afixada em alguns lugares-chaves da minha casa.
Sempre a faço pela manhã, quando acordo e, se sinto necessidade, em qualquer outro momento do meu dia.
Ela tem o poder de, através do sentimento de gratidão, nos encher de Amor e Alegria.
Experimente-a.

Eleonôra

DO DEUS/DEUSA DO MEU SER, EU EMITO OS AGRADECIMENTOS
PARA O AMOR QUE EU SOU, PARA O AMOR EM MINHA VIDA.
PARA O AMOR QUE ME CERCA. OBRIGADO.

OBRIGADO PELO MILAGRE DA VIDA QUE EU SOU.
POR TODO O MILAGRE QUE VEJO AO MEU REDOR.

OBRIGADO POR ESTE CORPO PERFEITO, PELA MINHA SAÚDE, PELO MEU BEM-ESTAR.

OBRIGADO.

OBRIGADO PELA ABUNDANCIA QUE EU SOU E A ABUNDÂNCIA QUE EU VEJO REFLETIDA AO MEU REDOR.

OBRIGADO PELOS MEUS BENS E PELA RIQUEZA DE MINHA VIDA E OBRIGADO PELO DINHEIRO QUE FLUI PARA MIM E ATRAVÉS DE MIM.

OBRIGADO.

OBRIGADO PELA EXCITAÇÃO E PELA AVENTURA DOS MILHÕES DE MARAVILHOSAS POSSIBILIDADES E PROBABILIDADES.

OBRIGADO.

OBRIGADO PELA PAZ E PELA TRANQÜILIDADE.
OBRIGADO PELA MARAVILHA, OBRIGADO PELA ALEGRIA.
OBRIGADO PELOS RISOS E PELA DIVERSÃO E OBRIGADO PELO PRIVILÉGIO DE SERVIR E COMPARTILHAR O PRESENTE QUE EU SOU.

OBRIGADO, OBRIGADO, OBRIGADO.

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