Nas eSéries anteriores, falamos de que tudo é energia, do corpo de luz e da parábola da lagoa. Em outras palavras, de como nosso campo eletromagnético se polui inconscientemente de carga emocional negativa e contrações energéticas.

O que mantêm fortes e sólidas estas contrações é o estado de negação, com a conseqüente resistência de sentir as emoções negativas.

Quando nos convertemos em adultos civilizados, tendemos a esquecer que devemos dar tempo a nosso sistema orgânico, para que processe a dor ou o incômodo de maneira natural. Os adultos se converteram em especialistas na arte de resistir ao incômodo ou de "tentar erradicá-lo" e, sobretudo, perdemos a habilidade de transformá-lo.

Se quisermos recobrar o campo energético fresco, amoroso e de gozo que tínhamos quando crianças, devemos desaprender o que aprendemos, voltar ao princípio, e estabelecer novos hábitos para tratar com as emoções incomodas e com a dor.

Este é um exercício para fazer quando NÃO nos sentimos bem. Imprima-o e o tenha a mão para quando necessitar.

Exercício #4 - Como transformar o sofrimento em plenitude
Sinta a dor física ou o desassossego emocional que podem estar presentes em você neste momento. Pode também pensar em uma experiência do passado que o deixou abatido e que ainda o afeta. Permita que se manifeste com toda sua força no campo de suas lembranças.

Escute o diálogo interno que surge; permita qualquer pensamento que apareça.
Observe o hábito de sua mente de evitar o incômodo por meio da análise ou contando histórias. Preste atenção a seu corpo e suas sensações.

Mantenha, dentro do possível, as sensações e sentimentos tal qual são. Preste atenção na parte do corpo onde experimenta a sensação. Permita que seu corpo processe essas energias, sentindo-as enquanto você é testemunha do processo.

Observe o que faz seu corpo (qualquer sensação ou sentimento interno, qualquer pensamento associado, etc.) sem tratar de controlá-lo.

O corpo de dor geralmente tem várias camadas profundas e grossas de força vital contraída.

É possível que experimente ondas de sentimentos ou sensações intensas que se alternam com períodos de calma e relaxamento.

Deixe que o efeito pêndulo atue todas as vezes que seja necessário. Você pode ir do incômodo ao prazer. Tenha fé na inteligência natural de seu corpo.

Você não é nem um extremo nem o outro do pêndulo, mas o ponto neutro que permite que o pêndulo exista. Você é o que testemunha e observa.

O que acabamos de dizer pode lhe tomar de uns poucos minutos a uma meia hora ou mais. Quando tiver penetrado no corpo de dor, tome um tempo a sós para integrar o que experimentou. Pode deitar no chão ou na cama por uns instantes, e logo escrever suas experiências em um caderno. Para transformar as contrações de energia que chamamos "dor", temos que ter atenção e presença. Quando prestamos atenção àquilo que percebemos como incômodo ou dor, podemos nos tornar muito mais conscientes das sensações e sentimentos, tanto como de nossos padrões de pensamento e das crenças que os alimentam. Deste lugar podemos começar a desenredá-los. Este é um processo extremamente simples, ainda que pareça difícil a princípio, em parte pela falta de prática, mas ainda mais porque fomos treinados para julgar, resistir e lutar contra o que é incômodo ou doloroso.

Em consciência e cura,

Luis Diaz

http://www.cellularmemory.org/signup_eseries_spanish.html

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