agosto
25,
2009

TODOS SOMOS ESPELHOS




Todos somos extensões do campo universal de energia ou diferentes pontos de vista de uma única entidade. Isto implica ver todas as coisas do mundo e todas as pessoas do mundo, dando-nos conta de que estamos olhando para outra versão de nós mesmos. Você e eu somos o mesmo. Tudo é o mesmo. Todos somos espelhos dos demais e devemos aprender a ver-nos no reflexo das demais pessoas. A isto chamamos espelho das relações. Através do espelho de uma relação, descubro meu eu não circunscrito. Por esta razão, o desenvolvimento das relações é a atividade mais importante de minha vida. Tudo o que vejo a meu redor é uma expressão de mim mesmo.


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agosto
20,
2009



Encontrei Luís Angel Diaz em minha busca pela inteireza do ser, que eu acredito só tornar-se possível a partir do auto-conhecimento e da liberação profunda de padrões e sistemas de crenças condicionantes e limitantes, que impedem a livre manifestação do nosso verdadeiro EU.

Luiz vive atualmente em Nevada, na Califórnia, e é o criador do processo CMR - CELLULAR MEMORY RELEASE ou “Liberação da Memória Celular”.


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agosto
20,
2009


Capítulo oitavo do livro "La memoria en las células"

Luís Angel Diaz

A BUSCA

Conectar-se com o bem-estar, com a liberdade e prazer interior é possível. Sentir a plenitude de estar em harmonia com o que lhe rodeia e a felicidade de estar vivo em cada poro de sua pele, é possível. Paradoxalmente, também é possível elevar-se e alcançar a paz através da dor, com os pés no sofrimento. Uma paz nascida da aceitação, da reconciliação com o seu próprio ser e com as transformações, da comunhão com o universo.

UMA TRANSFORMAÇÃO INESPERADA

Com as melhores intenções, passei vários anos submerso nos conhecimentos acadêmicos e espirituais relacionados com minha carreira, estudando diferentes cosmogonias e diversos métodos de cura. Mas, apesar de tudo, ainda não me sentia em paz comigo mesmo e nem me sentia livre. E, muito menos, feliz. Sentia-me “incompleto”, sempre estava faltando algo em minha vida.

Vários anos mais tarde, da maneira mais inesperada, uma experiência de profunda dor, tão intensa como nunca tinha sentido, detonou uma transformação que nunca tinha sonhado ser possível. Essa dor que parecia intolerável, me levou a descobrir um guia que não sabia possuir: uma presença que emanava de meu ser e impregnava meu corpo. De forma inesperada, a transformação dessa dor permitiu que descerrasse o véu e, simultaneamente, deixei de sentir a imperiosa necessidade de buscar. De alguma maneira soube que nada do que até então estivera procurando era em essência real para mim, assim como também não o era o tipo de vida que estava vivendo de forma tão aplicada. Foi então que voltou do esquecimento aquela certeza original que tinha em criança e compreendi, com todo o meu ser, que o mundo que acreditava real não o era. Pela primeira vez experimentei a sensação de estar completo. E com essa realização chegou um estado de liberação que trouxe consigo o sentimento de estar pela primeira vez em paz profunda.

A CRIAÇÃO DO CMR

Aproximadamente aos trinta anos de idade, começou a se desenvolver o meu interesse pela investigação da memória celular e se aprofundou oito anos mais tarde, quando morreu Adriana, minha companheira e esposa, com quem tive três filhos, Maria, Magdalena e Santiago.

Foi uma virada inesperada em minha vida e em minha prática profissional.

Imediatamente após ter desfalecido por causa de um aneurisma cerebral, Adriana entrou em um coma profundo do qual nunca despertaria. Ali estava eu, depois do choque inicial, como adormecido e anestesiado diante da evidência do que estava passando. Uma voz interior me perguntava uma e outra vez: “Por quê? Por quê? Por quê?” Sobre a minha cabeça sentia a pressão crescente de uma pesada coroa de ferro que apertava até tornar-se insuportável. Não podia chorar. Estava como que congelado, mas ainda fazia o possível para estar calmo.

Na sala de terapia intensiva tinha a companhia de Kelly, uma amiga muito querida, que era também uma das minhas alunas. Ela aproximou-se e me disse: “Bem, agora vamos fazer aquilo que nos tem ensinado.” Imediatamente soube do que se tratava.

Entreguei-me. Deixei de pensar e analisar, de pretender controlar, e comecei a aceitar que não sabia absolutamente nada. A permissão de sentir a dor desencadeou em mim um processo “fora do tempo”. Poucos minutos que me pareceram uma vida. Essa experiência me conduziu através de diferentes estados internos muito intensos, como a negação do que estava acontecendo, raiva e sentimentos de abandono muito profundos, terror do futuro e, paradoxalmente, culpa, muita culpa.

Finalmente, Adriana se foi, deixando-me de presente as sementes do despertar de uma nova vida. O choque que a sua perda produziu, disparou em mim o começo de um processo interno que transformou radicalmente a percepção de mim mesmo e de minha vida.

Isto ocorreu durante vários meses, quando fui descobrindo novas dimensões interiores, à medida que me permitia submergir mais e mais nos sentimentos e nas sensações corporais. No plano físico, era como se partes de mim começassem a se abrir para deixar-me acessar lugares cuja existência ignorava. Memórias de minha infância que acreditava esquecidas reapareceram nitidamente, especialmente feridas emocionais que edificaram meu sistema de crenças e da imagem de mim mesmo. E, além disso, vivências da vida intra-uterina. Pude reviver a experiência de sentir os sentimentos de minha mãe quando me levava em seu ventre. Pensei seus pensamentos e senti que seus sentimentos impregnavam todo o meu ser. Soube também, sem margem de dúvidas, que ali dentro de seu corpo tinha começado meu treinamento para chegar a ser o ser humano condicionado que cheguei a ser quando adulto.

Mas isto não terminou aí. Como uma viagem sem tempo, vieram as memórias anteriores ao útero materno e senti simplesmente o que decidi chamar “dor humana”, camadas e camadas de energia compactada em meu ser, sob uma grande pressão, antigas memórias de gerações e gerações de meus ancestrais.

Na trama dessa viagem fantástica tudo era fogo e fumaça; memórias de emoções eram absorvidas em intensos torvelinhos de energia, onde eram queimadas. Reconheci partes de mim que me causavam repulsa, lugares onde não queria ir. Soube, então, com toda a clareza, que eram exatamente nesses lugares onde teria que entrar e que neles estava a saída. Deixar-me levar através desses lugares, finalmente, abriu em mim o acesso a um lugar de total bem-estar, onde experimentei a paz, liberdade e amor incomensuráveis. Pude reconhecer-me, saber quem ou o que era a realidade. Antes de chegar a esse lugar interior tinha estado como que adormecido, quase morto.

O processo de atravessar esses espaços internos superpostos foi como a abertura de portas interiores e um ensinamento profundamente transformador. Soube que isso que estava experimentando era algo comum a todos os seres humanos e que, cedo ou tarde, todos podem abrir essas misteriosas portas.

Com o correr do tempo, o processo foi se aprofundando e também se aprofundou a aceitação de mim mesmo. Dei-me conta de que, apesar de ter estudado e praticado por quase duas décadas, não conhecia a função da dor na vida humana. Na realidade, não sabia nada sobre a dor. Era tragicômico: toda uma vida brigando contra algo que não conhecia e que, na verdade, era o que me daria uma vida nova!

Treinado para aliviar ou eliminar a dor e o incômodo, tinha combatido, resistido, rechaçado, evitado e negado a dor nos outros e em mim mesmo. Tudo o que tinha aprendido era que precisava tirá-la de cima, a todo o custo: “Se existe dor, existem erros. Se existe dor, existe um culpado. Se não encontro o culpado fora, a culpa é minha.” Não tinha me ocorrido permitir a dor e nem tornar-me seu amigo; não conhecia essa milagrosa porta. E o estado de presença é o que torna possível esse milagre; faz isto penetrando a tênue fronteira onde algo em nós passa a contemplar o que acontece no mundo que chamamos real.

A morte da minha companheira fez com que se abrisse diante de mim o mapa de meu interior e me fosse ensinado como transitá-lo. Quase sem me dar conta, fui me acostumando a estar presente no que tivesse que acontecer e a aceitar o que se apresentasse para mim. Soube que temos tudo o que necessitamos e que tudo está potencialmente latente em nosso ser, esperando ser reconhecido. Dei-me conta de que meu maior aliado é o corpo, e que há uma incrível e vasta inteligência nele impregnada e que é ativada cada vez que, conscientemente, estou presente nele.

Durante os anos de experimentação e prática de medicina holística, aprendi a conceber o ser humano como um novelo de info-energia ou de informação energética, parte indivisível de um campo eletromagnético que pode chegar a saturar com a carga emocional negativa. Com o correr do tempo, o armazenamento recorrente deste tipo de carga produz obstrução no fluido energético vital, criando um fenômeno que poderíamos descrever como compactação em forma de camadas sobrepostas. (Emoção, do latim ‘emovere’, significa ‘movimento’). Quando uma emoção é suprimida, estamos impedindo o movimento natural da energia vital. A repressão causa obstrução ou paralisia em algum lugar do campo energético e, como conseqüência, nos diferentes sistemas do organismo que se nutrem dele. As experiências de dor não processadas sufocam e reduzem a carga emocional positiva e isto conduz a uma disfunção do sistema corpo-mente. Durante toda a nossa vida usamos uma grande quantidade de força vital para suprimir emoções e manter armazenada a carga emocional negativa. O que aconteceria se tivéssemos disponível toda essa energia que usamos para reprimir? O que aconteceria se pudéssemos liberar essa carga que está bloqueada em nossas células?

Liberar a carga não é apagar a memória do evento, mas liberar a força de vida reprimida, para ser usada no crescimento e na auto-cura.

Alguns anos mais tarde chegou em minhas mãos um livro do mestre espiritual hindu Khabir e senti que suas palavras refletiam minha experiência: “Experimentei durante quinze segundos e dediquei minha vida a seu serviço”.

O TRABALHO COM O CORPO DE DOR

Depois de vários meses, quando comecei a aplicar com meus clientes o que tinha aprendido de mim mesmo, vi que funcionava maravilhosamente. Diariamente, nas consultas, aconteciam diante de mim resultados inesperados de cura e transformação nunca vistos.

Trabalhando e experimentando com eles, observei que as camadas de carga emocional negativa, acumuladas e armazenadas em nós, causam muitos desequilíbrios no corpo, na mente e na alma.

Também observei que, por outro lado, os seres humanos estão desenhados de tal forma que podem transformar muitíssima dor e que acumulá-la, como fazemos normalmente, representa algo assim como uma “aberração energética”, que nos condena a viver uma vida muito limitada e condicionada, que quase poderíamos chamar de uma vida infra-humana.

Pude ver que, debaixo dessas camadas sobrepostas de energia compactada e contraída, estava alojada em cada um de nós uma fonte de poder vital extraordinária, muito difícil de conceber para o meu entendimento lógico e racional. Ali se encontrava um estado de bem-estar difícil de descrever com palavras, ainda que hoje pudesse dizer que é uma combinação de amor próprio muito profundo, liberdade, paz interna e gozo de vida sem motivo algum.

Como era possível que cada um de nós tivesse isso em seu interior e não experimentasse? Como é possível que estejamos buscando fora quando possuímos dentro?
Imediatamente lembrei-me de uma parábola sobre um miserável mendigo que, diariamente, sentava nas ruas estendendo sua mão para os transeuntes esperando receber uma moeda. Ele não sabia que a caixa que ele usava como assento estava repleta de ouro!

Este lugar tão poderoso que chamei de centro de bem-estar é algo que todos possuímos: os bons e os maus, os sábios e os ignorantes, os espirituais e os agnósticos. É a fonte de poder que faz com que sejamos o que somos e mantém nossos corpos vivos. Ocupa-se de todas as funções vitais, de movimento, mentais e emocionais; de crescimento, de auto-cura e de reprodução. Se existimos, possuímos este centro de bem-estar. Tudo o que existe, existe porque possui esta fonte de poder que o sustenta. Em nós, seres humanos, o centro de bem-estar está sufocado por camadas e camadas de dor que foram criadas por contrações energéticas e que nos separam do estado de bem-estar. É um estado de fragmentação interior, que resulta em um estado de sonho que nos impede de ver claramente o que somos na realidade.

PARAFRASEANDO JESUS CRISTO, “É UMA PAZ QUE VAI ALÉM DE TODA A COMPREENSÃO”

Em antigas correntes espirituais este estado de sonho era chamado de estado de inconsciência ou ilusão e, os hindus o chamam de “Maya”. Quando estamos submersos nele, nós criamos o que não é real e não podemos ver o que é falso. Em algumas pessoas, o estado gerado pela fonte de bem-estar está mais acessível, porque existem menos camadas de energia compactada. Elas são mais conscientes de sua situação e podem encontrar a maneira de conectar-se voluntariamente com esse estado de ser interno. Permitir as sensações e as emoções que aparecem a cada momento, observando o que é “tal como é”, abre os portais para esse lugar interior. Permitir e aceitar o que nos acontece não significa que gostemos daquilo ou que estejamos de acordo.

Aliar-nos ao “que é”, por outro lado, estimula o estar presente em nossa vida. Esse estado de ser transcende o que está acontecendo no momento e é o que nos conecta com a matriz que sustenta tudo o que existe. Quando estamos reagindo diante do que nos acontece e resistindo, não estamos presentes. Estamos filtrando tudo através da imagem artificial que temos da vida e de como deveriam ser as coisas, segundo nos contaram. Mas, em troca, quando estamos presentes, nos aliamos à vida, e quando isto acontece, toda a criação se torna nossa amiga.

Site: CMR - Liberación de la Memoria Celular

Tradução para o português: Eleonôra

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agosto
19,
2009


(Desconheço o autor)

Quem não é perseguido por algum tipo de medo? O que aprendemos através da dor e das experiências difíceis, bem como o que crescemos apesar de nossos temores, só podemos apreciar em retrospectiva. Durante um momento de dor ou quando sentimos a sobrecarga de uma ansiedade opressora, percebemos somente a ausência de paz, de alegria, de segurança. Entretanto, deveríamos lembrar que nenhuma carga penosa, seja a angústia que oprime e paralisa, ou uma relação onde nos convertemos em vítimas, nos "acontece" sem o nosso consentimento - não importa o quão passivo ele tenha sido dado.

Temos a liberdade de rejeitar todas as cargas e as condições que não são sadias. Não liberar nossos pesares, aferrando-nos a eles parece ser uma característica da condição humana. Talvez só sintamos desconsolo ao lembrar as lutas que deixamos para trás, aquelas que nos levaram a situações confusas ou aquelas onde não aceitamos nossa responsabilidade nelas. Mas isto também deveria fazer-nos recuperar nossas forças e nossas possibilidades de crescer.

Não somos indivíduos indefesos e sem valor, a mercê de nossos vínculos afetivos, uma vez que somos sócios absolutos do Divino, e em todos os momentos temos direito e poder para restabelecer os termos do contrato. Não é necessária uma vontade coletiva, só é preciso o amor e o respeito a nós mesmos.

Hoje sou livre para ser quem eu quero ser.
Para me lamentar ou para lutar
Para somar ou para diminuir
Para transcender ou para permanecer
Para aceitar ou para rejeitar
Para consentir ou para limitar
Para estar em cima ou para estar embaixo.
Para ser eu a caminhar seguro pela vida ou para permitir que a vida caminhe por mim…


HOJE SOU LIVRE...
E SE TENHO UMA CARGA, A ESCOLHI... E TENHO O PODER DE RENUNCIAR A ELA...
HOJE TENHO O PODER DE ESCOLHER JOGAR-ME DE UM PRECIPÍCIO E MATAR-ME...
OU DE ESTENDER MINHAS ASAS E VOAR....
FLUIR NO AMOR E NA ENERGIA DA FONTE QUE ME CRIOU...
PORTANTO... HOJE TENHO O PODER E A LIBERDADE...
DECRETADO ESTÁ!!!

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agosto
12,
2009

ALEGRIA!!!


agosto
12,
2009

REFLEXÕES DE OSHO ACERCA DO AMOR



“Eu chamo de materialista o homem que não conhece a arte de amar. Eu não chamo de materialista o homem que não acredita em Deus. E eu não chamo de religioso o homem que acredita em Deus. Eu chamo de religioso o homem que está crescendo em seu amor, em sua confiança – e vai espalhando seu êxtase por toda a existência”.

Osho


O AMOR É UM LUXO

Amado Mestre,
O que acontecerá ao amor se não houver nada nem ninguém para conhecê-lo e prová-lo.


O homem se torna maduro no momento em que começa a amar, em vez de precisar: ele começa a transbordar, a compartilhar; ele começa a dar. A ênfase é totalmente diferente. Com o primeiro, a ênfase está em como conseguir mais. Com o segundo, a ênfase está em como dar, como dar mais, e como dar em continuidade. Isso é crescimento, maturidade chegando até você.

Como pode uma necessidade ser amor? Amor é um luxo. É abundancia. É ter tanta vida que você não sabe o que fazer com ela; então você compartilha. É ter tantas canções em seu coração, que você tem que cantá-las – se alguém as ouve ou não, não é relevante. Se ninguém ouvir, você também terá que cantá-la, você terá que dançar a sua dança.

O outro pode receber, o outro pode deixar escapar – mas no que diz respeito a você, o amor está fluindo, está transbordando. Os rios não corem por sua causa, eles estão fluindo esteja você lá ou não. Eles não fluem pela sua sede, eles não fluem para seus campos sedentos; eles estão simplesmente fluindo. Você pode matar sua sede, você pode não aproveitar – depende de você. O rio não estava realmente fluindo por você, ele simplesmente estava fluindo. É acidental que você possa conseguir água para seu campo, é acidental que você possa conseguir água para você.

Quando você não tem amor, você pede ao outro para dá-lo a você. Você é um amor. E o outro está lhe pedindo que você dê a ele ou a ela. Agora, dois mendigos estendendo suas mãos, um diante do outro, e ambos estão esperando que os outros tenha... Naturalmente ambos se sentem frustrados no fim; e ambos se sentem enganados.

Ora, esse é o paradoxo: aqueles que se apaixonam, não tem amor algum, e é por isso que se apaixonam. E porque eles não tem amor, eles não podem dar. E uma coisa mais: uma pessoa imatura, sempre se apaixona por uma pessoa imatura, porque somente eles podem se entender. Uma pessoa madura ama uma pessoa madura. Uma pessoa imatura ama uma pessoa imatura.

O problema básico amor é primeiro se tornar maduro, então você pode encontrar um parceiro maduro; então as pessoas imaturas não o atrairão de maneira alguma. É exatamente assim, se você tem 25 anos de idade, você não se apaixona por um bebê de dois anos de idade, você não se apaixona – exatamente assim. Não acontece, não pode acontecer. Quando você é uma pessoa psicológica e espiritualmente madura, você não se apaixona por um bebê. Não acontece, não pode acontecer. Você pode ver que não tem sentido.

Na realidade uma pessoa madura não se apaixona, não “cai de amor”, ela se “eleva” em amor, a palavra “cair” não é certa. Somente as pessoas imaturas caem; elas tropeçam e caem de amor. De alguma forma elas estavam conseguindo se manter em pé. E, então, elas não conseguem se manter em pé – elas encontram uma mulher e caem, elas encontram um homem e caem. Elas sempre estiveram prontas para cair no chão e rastejar. Elas não têm espinha dorsal; elas não tem a integridade de se manter em pé sozinhas.

Uma pessoa madura tem a integridade de estar sozinha. E quando uma pessoa madura dá amor, ela se sente grata por você ter aceito seu amor, e não vice-versa. Ela não espera que você seja grato por isso – não, de jeito nenhum, ela não precisa nem mesmo do seu agradecimento. Ela o agradece por você ter aceito o seu amor.

E quando duas pessoas maduras estão se amando, um dos maiores paradoxos da vida acontece, um dos fenômenos mais bonitos: elas estão juntas e ainda assim tremendamente sozinhas; elas estão tão juntas, são quase um. Mas esta unidade não destrói a unidade de cada um; na verdade ela as realça: elas se tornam mais individuais. Duas pessoas maduras no amor, ajudam uma a outra a se tornarem mais livres. Não há nenhuma política envolvida, nenhuma diplomacia, nenhum esforço para dominar. Como você pode dominar a pessoa que você ama?

Quando você chegou em casa, quando você passou a conhecer quem você é, então um amor surge em seu ser. Então a fragrância se espalha e você pode partilhar com os outros. Como você pode dar uma coisa que você não tem? Para dá-la, o primeiro requisito básico é que você tenha.

Como você pode dar presentes quando você não tem? Isso você ouve e você entende, mas então surge um problema, porque o entendimento é apenas intelectual. Se ele tiver penetrado o seu ser, se você tiver visto a factualidade disso, nenhuma questão surgirá.

Então você esquecerá todos os seus relacionamentos de dependência e você começará a trabalhar em seu próprio ser: clareando, limpando e tornando seu centro interior mais alerta, consciente; você começara a trabalhar dessa maneira. E quanto mais você começar a sentir que está chegando uma tonalidade certa, mais você descobrirá que o amor está crescendo junto – é uma conseqüência.

Ele não precisa ser reconhecido: ele não precisa nenhum reconhecimento, não precisa de nenhum certificado, não precisa de ninguém para prová-lo. O reconhecimento do outro é acidental, não essencial, para amor; o amor continuará fluindo. Ninguém o prova, ninguém o reconhece, ninguém se sente feliz, deleitado por causa dele – o amor continuará fluindo, porque no próprio fluir você se sente tremendamente alegre. No próprio fluir... quando sua energia está fluindo.

Você está sentado num quarto vazio e a energia está fluindo e enchendo o quarto vazio com seu amor; ninguém está lá – as paredes não dirão “obrigado” – ninguém para reconhecê-lo, ninguém para prová-lo. Mas isso não importa, absolutamente. Sua energia está sendo liberada, fluindo... você se sentirá feliz. A flor fica feliz quando a fragrância é liberada aos ventos; se os ventos o sabem ou não, não importa.

Eu sou. Eu sou. Se os discípulos estão aí ou não, é irrelevante; eu não sou dependente de vocês. E todo o meu esforço aqui é que vocês também se tornem independentes de mim.

Eu estou aqui para lhes dar a liberdade. Eu não quero aleijá-los, de maneira alguma; eu quero simplesmente que vocês sejam vocês mesmos. E no dia em que você se tornar independente de mim, você será capaz de me amar realmente – não antes disso.

Eu amo vocês. Não posso evitá-lo. A questão não é se eu posso amá-los ou não, eu simplesmente os amo. Se vocês não estiverem aí, esse auditório estará cheio de amor, não fará nenhuma diferença. Essas árvores ainda estão recebendo meu amor, esses pássaros continuarão recebendo-o. E mesmo que todas as árvores e todos os pássaros desapareçam, isso não fará diferença alguma – o amor ainda estará fluindo. O amor é; então, o amor flui.

O INIMIGO REAL DO AMOR

Em lugar do medo, viva o amor; eles são pólos opostos. As pessoas geralmente acham que o amor e o ódio são opostos; isso é errado, eles não são. O amor e o ódio são a mesma energia. O amor pode se tornar ódio, o ódio pode se tornar amor; eles são conversíveis. Então eles não são opostos, são complementares.

Na realidade nós amamos e nós odiamos a mesma pessoa: o amor e ódio estão sempre juntos. A oposição real é entre o amor e o medo. Eles nunca estão juntos; se você se tornar muito apegado ao medo, o amor desaparece. O medo não pode ser convertido em medo; eles não são conversíveis.

Somente o amor torna alguém rico. O medo aleija, paralisa, e quanto mais paralisado, mais medroso você se torna; então é um círculo vicioso. O amor lhe da asas, ajuda-o a relaxar na vida, lhe dá coragem para experimentar a vida de maneiras diferentes. Permite-lhe todo o espectro da vida, é multidimensional. É o arco-íris inteiro, todas as cores da vida. Então a primeira coisa: abandone o medo e beba mais e mais amor, substitua o medo por amor.

E a segunda coisa: pense no céu, na vastidão; pense na liberdade, no infinito. Não pense em coisas pequenas, triviais. O medo sempre pensa em coisas pequenas; o amor nunca pensa em coisas pequenas. O amor está pronto para sacrificar tudo; o amor pensa somente no vasto. É uma águia no vento, a procura do desconhecido.

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agosto
10,
2009

A ARTE DE SE MARAVILHAR


Entre todos os presentes que ganhamos ao nascer, a capacidade de perceber a beleza do mundo é o mais precioso. Com os olhos, apreciamos cenas e vistas maravilhosas. Com os ouvidos, escutamos canções e melodias tocantes. Com o toque e o paladar, descobrimos e saboreamos delícias infinitas. Os sentidos são dotados de um poder oculto capaz de fazer inveja a qualquer mago ou feiticeiro.

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agosto
02,
2009

A ARTE DE SER ALEGRE


Neste mundo, as pessoas podem se considerar premiadas apenas por existirem. A alegria é seu direito inato. Aqui e ali, ao longo da vida, você vai se sentir alegre sem nem saber porque e às vezes até quando não convém.

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agosto
02,
2009

O SONHO E O MEDO


O problema reside no programa, na informação que armazenamos em nossa mente. Uma vez captada a atenção das crianças, ensinamos a elas uma linguagem, ensinamos a ler, a comportar-se e a sonhar de uma forma determinada. Domesticamos os seres humanos da mesma maneira que domesticamos um cãozinho ou qualquer outro animal: com castigos e prêmios. Isto é perfeitamente normal. O que chamamos de educação não é outra coisa senão domesticar o ser humano.

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